sábado, 17 de setembro de 2011

POR QUE AS PESSOAS PERDEM COISAS?



Ninguém gosta de perder algo, principalmente aquilo em que mais nos apegamos. Surge uma sensação ruim de amargura quando sentimos a falta.  Percebemos seu valor somente ao depararmos com a falta. 

Há coisas que não fazem diferença alguma na vida das pessoas, quando são perdidas. Mas também, há pessoas que acabam se acostumando com a perda. Pensam ser coisa do destino.
Porém, existem coisas que, se não forem encontradas, causará grandes transtornos na vida.

Certa ocasião o Senhor Jesus Cristo relatou sobre uma perda que, se não encontrado, poderá causar grandes danos às pessoas. Ele usou a figura de uma drácma, conforme pode ser constatado no livro de Lucas 15:8 e 9 = ...”qual a mulher que, tendo dez drácmas, se perder uma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achá-la? E achando-a, convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a drácma perdida”.

Pensando bem, que valor possui uma dracma perdida, ao ponto da mulher ter feito uma festa com convidados e tudo mais ao encontrá-la?

Podemos dizer que o Senhor Jesus referia-se às coisas relacionadas à moral, família, ética e espiritual.

Quando se perde o nome, perde os direitos;
Perdendo o controle emocional, perde a direção e a visão;
Perdendo o autoestima, perde o companheirismo;
Perdendo o domínio de governo, pode perder a família;
Perdendo o amor, perde a vida.

Muita gente perdeu o que mais une uma família, o DIÁLOGO.
A vida cotidiana dessas pessoas tem se limitado a estar diante da televisão, quando poderia estar assentada com a família em frente a casa e sob a brisa da noite de um céu estrelado, interagindo.  (Coisa do passado? Cafonice?).


No meu tempo de criança, o nosso maior prazer era esperar o nosso pai chegar do serviço. Cansado, suado, louco por tomar um banho, mas sorria ao nos ver à porta. Após o jantar, quando no inverno, sentávamos diante do fogão a lenha para ouvir as histórias que ele nos contava. 


Com a chegada da televisão nos lares, cessou a interação familiar.
  • Não há diálogo, só silêncio.
  • Não há afeto, a atenção é roubada.
  • Não há alegria doméstica.
O remédio está em reconhecer a causa da perda. Muita das vezes está relacionada à falta de atenção, prudência, sensibilidade, maturidade, etc.

Encontrar a dracma perdida é tomar uma posição séria, voluntária e insistência em varrer a casa, jogar fora todo o lixo – medo, insegurança, inimizade, insensibilidade, imprudência, falta de afeição, fraqueza, ódio, prepotência, irresponsabilidade,  imaturidade, imoralidade, incontinência, irreverência, sarcasmo, hipocrisia, soberba, etc.


De acordo com a revista "Em busca do crescimento espiritual" (Editora Centralgospel): "Devido às mudanças da vida, o lar, para muitas pessoas, passou a ser apenas usado como um dormitório. As pessoas moram praticamente na rua, no trabalho, nos bares, nas diversões e só chegam em casa para dormir, Uns são forçados a isso por necessidade, outros, porém, como fuga. Fuga da responsabilidade que lhe foi atribuída como chefes do lar. O resultado é que muitas crianças estão crescendo por conta própria ou sob os cuidados de pessoas inadequadas. Deus quer que o lar seja um lugar de refúgio, descanso e felicidade".

Para isso, é preciso acender a candeia (trazer luz à vida). Existe muita gente sofrendo porque perderam drácmas dentro de suas próprias casas e, sofrem muito mais, porque estão procurando e não encontram, estão cansadas, desesperadas e desanimadas. O que falta? Falta acender a luz!

Valorize as pequenas coisas e as demais outras terão maior valor.
Valorize os valores pessoais e familiares:
Amor,
Diálogo - interação
Compreensão
Carinho
Amizade
Companheirismo
Admiração
Fascínio
Prazer
Sensibilidade
Dedicação
Disciplina
Correção, etc.

É preciso perseverar na procura – não se deixe levar pelo desânimo.
É preciso querer – o Senhor Jesus peleja por quem luta o bom combate.

Então, poderá convocar as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a drácma perdida.

Felicidades.

(Por Paulo Barreiros)

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