quarta-feira, 13 de junho de 2012

“PODEM-SE PERDER MUITAS COISAS, MAS EXISTEM COISAS QUE NÃO SE PODEM PERDER”


(...qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar?
E achando-a, convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida. Lucas 15:8-9)

Não é fácil viver neste muito onde o errado parece ser certo e o certo parece ser errado.
A maioria das pessoas não está mais vivendo com propósitos, não há um planejamento para o futuro, o que mais importa é o agora.

Antigamente, o caráter era um fator marcante na vida do cidadão. Sua palavra era como documento valioso. Mas, com o passar dos anos, isso foi se perdendo de forma irrecuperável, não por ser impossível, mas por se tratar de um fator predominante: “O erro é mais fácil de ser vivido”. O homem perdeu a dignidade.

Porém, encontramos na parábola de Jesus, conforme Lucas 15:8, 9 quatro princípios para quem deseja recuperar o que se perdeu:

1) – A mulher acendeu a candeia. Significa buscar conhecimento. Sem esse, as pessoas erram com muita facilidade. Elas perdem coisas que não poderiam. “Porventura não errais vós em razão de não conhecerdes as Escrituras nem o poder de Deus?” (Marcos 12:24). Quantos já perderam o bom censo, a postura, a honestidade, a retidão, o bom caráter, etc, por não saberem lidar corretamente com tais atributos?

Uma drácma, comparada às nove que restaram com a mulher, que valor tinha? Para muitos, o que estão perdendo é como não tivesse tanto valor.

2) – A mulher varreu a casa. Fazer faxina é colocar a casa em ordem. É preciso colocar a vida em ordem e reparar danos. Fazer restituições ou reparos é uma dádiva.
Ninguém consegue acertar sua vida, se primeiro não colocá-la em ordem. Sempre é necessário fazer uma boa e cuidadosa faxina no coração.

3) – A mulher buscou com diligência. Certo cuidado e pressa em buscar o que se perdeu.
Não é sábio deixar pra depois o que se pode fazer agora. Por isso, aquela mulher buscou com diligência a sua drácma perdida. É loucura ver as coisas se desfazendo e nada fazendo para reconstruir. Muitos casamentos felizes já foram pelo ralo por causa disso.

4) – A mulher convocou as amigas e vizinhas. Quando encontramos algo valioso que perdemos, a alegria é tamanha que chegamos ao ponto de divulgar o fato para os amigos e colegas.

Então encontramos a razão do testemunho pessoal. Depois de encontrar a verdadeira vida em Cristo Jesus, nos resta proclamar com muita alegria o que de fato ocorreu.

Se você ainda não encontrou sua drácma perdida, comece hoje mesmo a acender sua candeia, varrer a casa e procurar com diligência até encontrá-la. Certamente que sua alegria será incomparável.

Felicidades.

(Pr Paulo Barreiros)

quarta-feira, 6 de junho de 2012

SER OU NÃO SER, EIS A QUESTÃO!


Há muito se ouve essa frase. Ela vem da peça “A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca, de William Shakespeare. Embora tenha sido executada em encenação, ela é freqüentemente usada como um fundo filosófico profundo.

A questão a que se trata é: “SER ou NÃO SER”. Embora vivamos em um mundo respaldado na lei da selvageria, nos deparamos com situações em que presenciamos pessoas sendo obrigadas a agirem dentro de uma decisão impensada, às vezes contraditória à Luz das Escrituras.

Ser correto, justo e cultivar a integridade é praticamente um assunto impróprio no vocabulário da maioria devido o convívio inadequado com o mundo de impiedade atual. Razão pela qual, o grande erro provocado é NÃO SER, embora o que vale deveria SER.

A revelação dos filhos de Deus não poderia ser interpretada pelas idas e vindas ao templo de adoração, da leitura periódica da Bíblia, ou até mesmo por alguns minutos que passam em oração. Pois, o que nos informa a sabedoria é que: “Cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois não se colhem figos dos espinheiros, nem se vindimam uvas dos abrolhos”. (Lc 6:44).

Também diz a sabedoria: “Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore”. (MT 12:33).

Enquanto a questão em assunto deveria SER, muitos dentre os que se dizem filhos de Deus vivem comportamentalmente o NÃO SER, mesmo ignorando o teor do conhecimento, se é que são possuidores do mesmo, vão se tornando insípidos, sem sabor, sem serventia. (Bom é o sal; mas se o sal se degenerar, com que se há de salgar? – Lc 14:34)

No entanto, é possível SER ao invés de NÃO SER. É uma questão de decisão certa, de comprometimento, de sujeição à autoridade daquele que fez a chamada. Tal atitude requer esforço, perseverança e muita determinação: “Se alguém me serve, siga-me, e onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará”. (João 12:26).

Que o Senhor te abençoe.

Felicidades.

(Pr Paulo Barreiros)