A CONVOCAÇÃO E ORDENAÇÃO DOS DISCÍPULOS
E, chamando os seus doze
discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e
para curarem toda a enfermidade e todo o mal. (Mateus 10:1)
Jesus quer que seus seguidores lutem contra as
forças do mal, expulsando os espíritos malignos e curando os enfermos. Essa demonstração
de autoridade divina no conflito espiritual é a continuação da manifestação do
Reino de Deus na terra.
O Reino de Deus na terra é, antes de tudo,
uma demonstração do poder divino em ação. Deus inicia seu domínio espiritual,
primeiramente nos corações do seu povo, e posteriormente no meio deste.
Deus convida a todos para que entrem no seu
Reino. Um convite muito especial e de uma aceitação gloriosa! Mas, a condição
necessária e fundamental para se entrar no Reino de Deus é através do arrependimento.
Não se trata de aparências de certos usos e costumes denominacionais, pois
essas coisas perecem com o tempo (Colossenses 2:22 - “As quais coisas todas perecem pelo uso,
segundo os preceitos e doutrinas dos homens”), mas unicamente pelo
arrependimento (Marcos 1:15 – “Arrependei-vos e crede no evangelho”).
Sem a manifestação do arrependimento não é
possível alcançar vida eterna com Cristo. É possível estar na
igreja, militar na liderança de algum ministério ou até mesmo expulsar demônio e não alcançar a vida eterna com Cristo?
A resposta deve ser encontrada na Palavra do
Senhor. Observe que no meio dos doze discípulos, um não alcançou vida eterna. Entre
os que acompanharam o ministério de Cristo e que recebeu autoridade sobre os espíritos
imundos, para os expulsar e para curar toda enfermidade e todo mal, estava Judas
Iscariotes. Ele participou da chamada e ordenação, mas não achou nele
arrependimento. O seu coração não foi reto para com Deus. Ademais, nota-se também a referência feita por Cristo quanto a parábola das virgens prudentes e das loucas. Quem entra e quem fica de fora não é determinado por Cristo, Ele apenas cumpre o que já está ordenado: "Sem santificação, ninguém verá a Deus" - Hb 12:14.
A ORDENAÇÃO: Mateus 10:7-10
E, indo, pregai, dizendo: É chegado o reino
dos céus. Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos,
expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai. Não possuais ouro, nem prata, nem cobre em vossos cintos; Nem alforjes
para o caminho, nem duas túnicas,
nem alparcas, nem bordões; porque digno é o trabalhador do seu alimento.
Que contraste com a atual realidade!
Não quero me atrever a escrever sobre certos
comportamentos de obreiros que buscam fama e riquezas materiais através da
pregação do evangelho, possivelmente serei condenado pelas línguas de muitos de
seus adeptos, tornando os mesmos mais cheios de manchas e nódoas.
Porém, me atrevo em dizer que o objetivo
daquele que foi convocado e ordenado para o trabalho do Reino de Deus na terra,
deve estar em conformidade com as orientações do Apóstolo Paulo a Timóteo: “Ninguém
que milita se envolve com negócios desta vida, pois, o seu objetivo é satisfazer a vontade daquele que o alistou para a guerra”. - 2 Timóteo 2:4.
Que o Senhor nosso Deus nos abençoe e nos
faça prosperar na obediência à ordenação e bondade para com todos que perecem.
Felicidades.
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